segunda-feira, 7 de maio de 2012

Epopeia do Tempo


                                            

 O tempo sobreposto no mundo sedento e fragmentado, sustentado pelo pobre Atlas que em suas costas por milênios tem o mundo apoiado em sua existência. Tempo que estraga o trigo, torna a criança velha e o idoso em pó.
 Zeus em seu supremo e putrefaço poder detém da força bélica cujas entranhas do homem são postas em sacrifício para que assim as coloque à frente nas mãos dos estúpidos cavaleiros que matam pela fome, que lutam contra a sede e na fraternidade de seus iguais, semeia seu fruto com a esperança de flutuar pelo ar, como foi tentado por Ícaro que o destino a todos nos é conhecido.
 Em frente e avante as naus rasgam o Pacífico, o Índico, e o Atlântico onde o destino não cabe a nós definir, porém uma coisa é certa, o tempo não para até que me provem o contrario, o mesmo me vale a Deus.

sábado, 5 de maio de 2012

A fração




                                                 

 Na relevância dos atos que desencadeam meu despreso perante a carnificina que nos assola desde o sempre, que no som das palavras dos fraudulentos senhores da verdade venho em prosa pedir a todos e a ninguém que tenham em suas mentes  que a paz não é gerada pelas armas, muito menos por palavras enaltecidas em forma de poderosos e bem redigidos discursos.
A paz  esta em aguardo sedenta de resplandecer sua luz e graça nas mentes, faces e aparência da terra que em derrocada seca.
 A unica entidade capaz de gerar a paz perpetua é a tolerância, pois no significado dessa palavra em momento algum obriga a qualquer homem gostar ou não de algo, ela apenas da o direito do diferente existir.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

A Raça





  Nos campos onde a terra parva em que o ,moribundo rasteja, clamando por sua angustia dissertada nas frias sombras do flagelo da mente humana, estão caquéticas as mentes que em outrora martirizaram gerações que viam no refletir de sua face o resplandecer de novos tempos, que sobrepostos aos agudos gritos tétricos do passado, cravam no espaço a ruptura que de certo algo valeria.
No solo deteriorado se vê a pegada do lavrador que da sangue a terra como sacrifício para que assim brote a vida. No subsolo a água que rasga a terra como veias de um complexo sistema onde nós humanos somos parasitas, que sustentamos de nosso estado de predador de todos para se sentir no direito de viver sem que o outro possa ao menos  tentar.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

As Dimensões




                                           
  A realidade diferente dos sonhos, é que nem sempre podemos, as águas dos olhos, deixar escorrer pela entristecida face. As almas dos olhares e sentimentos nos oprimem em meio ao furor dos fatos, e acabamos guardando tudo isso para nós mesmos. E por isso, na realidade, os sonhos não se tornam reais, pois não há a coragem de colocar em palavras o amor, o ódio, a tristeza, raiva e até mesmo a covardia.
  Se nos libertássemos dessas verdades nossas histórias teriam o herói, o antagonista e até mesmo o príncipe ou princesa encantados.
  Os sonhos nada mais são que o seu mundo com atitudes corajosas.