O tempo sobreposto no mundo
sedento e fragmentado, sustentado pelo pobre Atlas que em suas costas por
milênios tem o mundo apoiado em sua existência. Tempo que estraga o trigo,
torna a criança velha e o idoso em pó.
Zeus em seu supremo e
putrefaço poder detém da força bélica cujas entranhas do homem são postas em
sacrifício para que assim as coloque à frente nas mãos dos estúpidos cavaleiros
que matam pela fome, que lutam contra a sede e na fraternidade de seus iguais,
semeia seu fruto com a esperança de flutuar pelo ar, como foi tentado por Ícaro
que o destino a todos nos é conhecido.
Em frente e avante as naus
rasgam o Pacífico, o Índico, e o Atlântico onde o destino não cabe a nós
definir, porém uma coisa é certa, o tempo não para até que me provem o
contrario, o mesmo me vale a Deus.